Defensoria Pública e UFAL desenvolvem ferramenta de análise de dados

O uso de novas ferramentas de inovação tecnológica para respaldar a criação de políticas públicas foi tema de reunião ocorrida na manhã de hoje, 13, na sede da Defensoria Pública do Estado, entre o Defensor Público Geral Daniel Alcoforado, o diretor da Escola Superior da Defensoria Pública (ESDEPEAL) Fabrício Leão Souto, e o Professor do Instituto de Computação da Universidade Federal de Alagoas (IC/UFAL), André Lage de Freitas.
Projeto realizado pelo Instituto de Computação da Ufal auxiliará a Defensoria Pública na criação de propostas de políticas públicas
O uso de novas ferramentas de inovação tecnológica para respaldar a criação de políticas públicas foi tema de reunião ocorrida na manhã de hoje, 13, na sede da Defensoria Pública do Estado, entre o Defensor Público Geral Daniel Alcoforado, o diretor da Escola Superior da Defensoria Pública (ESDEPEAL) Fabrício Leão Souto, e o Professor do Instituto de Computação da Universidade Federal de Alagoas (IC/UFAL), André Lage de Freitas.
Nos últimos meses, o Grupo de Pesquisa  em Tecnologia da UFAL, com auxílio do Defensor Público Fabrício Souto, vem desenvolvendo  o HASSIS (Ferramenta de Assistência ao Hipossuficiente), instrumento de computação em nuvem que oferece um modelo de negócio flexível e utiliza o processamento distribuído para a viabilização de complexas análises de dados. Os dados por ela fornecidos serão utilizados pela Defensoria para formação de diagnóstico sobre a realidade de seus assistidos, norteando a criação de propostas de novas políticas públicas.
Defensoria no Cárcere
O protótipo de pesquisa HASSIS está sendo utilizado para o Diagnóstico da População Carcerária de Alagoas, utilizando os dados coletados durante as ações do Programa Defensoria no Cárcere, durante o segundo semestre de 2015. Os resultados servirão para apresentação de propostas de melhoria do Sistema Carcerário Alagoanos e políticas na área social e de segurança.
No futuro, a ferramenta poderá ser utilizada também para análise de dados em diversas áreas, a exemplo da saúde, educação, segurança pública.

Excelência
O protótipo, resultado da parceria entre a Defensoria e UFAL, já rendeu bons frutos no meio acadêmico. O projeto foi premiado com o selo de Excelência Acadêmica na Universidade e foi selecionado para apresentação em julho à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
O Hassis foi desenvolvido por um grupo de pesquisa do Programa de Iniciação Científica em Tecnologia do Instituto de Computação da Universidade Federal de Alagoas, coordenado pelo Professor Dr. André Lage Freitas, e os pesquisadores Dr. Fabio José Coutinho da Silva, Dr. José Guibson Delgado Dantas e o Defensor Público Fabrício Leão Souto, integrante da equipe executora e um dos idealizadores do projeto.
“Essa iniciativa foi movida pela convicção que temos de que a gestão das políticas públicas, nas mais diversas áreas, pode e necessita muito avançar na produção de diagnósticos dotados de maior precisão. Esse objetivo perpassa pela criação de ferramentas tecnológicas como o HASSIS, concebido e desenhado para coletar, filtrar e analisar dados com confiabilidade, servindo de respaldo técnico e parâmetro idôneo para possibilitar a melhoraria de qualidade das decisões nos serviços públicos, principalmente quando se trata de recursos orçamentários e financeiros, cuja alocação deve ser orientada pela maior eficiência possível. Enfim, a  profissionalização da gestão depende de boas decisões, as boas decisões reclamam diagnósticos seguros e precisos e estes exigem ferramentas tecnológicas adequadas. O HASSIS é resultado dessa crença. Com base nisso, levamos essa ideia para a universidade e conseguimos formar na UFAL uma equipe multidisciplinar com professores pesquisadores altamente capacitados, com experiência internacional, e implementamos esse protótipo, já realizando os primeiros cruzamentos de dados. Agora, essa parceria segue com o apoio da Defensoria Pública de Alagoas, através da sua Escola Superior, com o propósito de desenvolver esse software e colocá-lo a serviço da sociedade”, pontuou o defensor.