Comissão da Programação Científica se reúne em SP

A Comissão da Programação Científica da 66ª Reunião Anual da SBPC se reuniu no dia (17/02) para debater alguns pontos do maior evento científico do Brasil que acontecerá entre 22 a 27 de julho, na Universidade Federal do Acre (UFAC), em Rio Branco, em pleno coração da Amazônia. Trata-se da primeira reunião presencial da comissão, composta por cerca de 20 especialistas de várias áreas do conhecimento, realizada na sede da SBPC, em São Paulo. Dentre os pontos discutidos, os especialistas destacaram o tema central da próxima Reunião Anual da SBPC: Ciência e Tecnologia em uma Amazônia sem Fronteiras.
O tema central da próxima Reunião Anual sobre Ciência e Tecnologia em uma Amazônia sem Fronteiras centralizou o debate
A Comissão da Programação Científica da 66ª Reunião Anual da SBPC se reuniu  nesta segunda-feira (17/02) para debater alguns pontos do maior evento científico do Brasil que acontecerá entre 22 a 27 de julho, na Universidade Federal do Acre (UFAC), em Rio Branco, em pleno coração da Amazônia.  Trata-se da primeira reunião presencial da comissão, composta por cerca de 20 especialistas de várias áreas do conhecimento, realizada na sede da SBPC, em São Paulo. 
Dentre os pontos discutidos, os especialistas destacaram o tema central da próxima Reunião Anual da SBPC: Ciência e Tecnologia em uma Amazônia sem Fronteiras. Outro destaque foi o tema Dia da Família na Ciência, previsto para ser lançado no Acre e que passará a fazer parte de todas as reuniões anuais da SBPC. 
No caso do tema central da Reunião Anual, Helena Nader, presidente da SBPC, afirmou que a “Amazônia sem fronteiras” pode ser avaliada de várias formas. Uma delas é o fato de não haver fronteiras na biodiversidade, seja entre estados ou países. “Um mosquito não pede passaporte para circular entre um estado e outro”, exemplificou Helena.
Demonstrando a mesma opinião, o vice-presidente da SBPC, Ennio Candotti, sugeriu explorar  contundentemente a questão da “biodiversidade sem fronteiras” na Reunião Anual da SBPC no Acre.
Conhecimento sem limite geopolítico

Por sua vez, Edna Maria Ramos de Castro, secretária da SBPC, ressaltou que “a fronteira do conhecimento não tem limite geopolítico”. Dessa forma, segundo disse, a comissão considera importante convidar pesquisadores de instituições científicas da PAN-Amazônia (Brasil, Peru, Colômbia, Bolívia, dentre outros países) para discutirem o tema central da Reunião Anual da SBPC.
Políticas públicas

Reiterando a importância da realização do maior evento científico brasileiro no Acre, Guida Aquino, professora da UFAC e coordenadora local da Reunião Anual da SBPC destacou os eventuais frutos que a universidade pode colher, em decorrência da realização do evento na capital acreana.
“Para nós, a SBPC é de extrema importância e representa uma transformação da UFAC no sentido estrutural.” Citando exemplo de universidades, de outros estados, beneficiadas pela realização da Reunião Anual da SBPC, Guida acredita que a UFAC pode conseguir mais apoio financeiro do setor público para investir nos laboratórios de pesquisa.
Na visão do conselheiro  da SBPC, Jailson Bittencourt de Andrade, do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (UFBA),  o tema central da Reunião Anual da SBPC pode ajudar a integração do Acre com outros países, permitindo o estímulo à cooperação científica dos povos da Amazônia, além da discussão abrangente dos temas.
Para Andrade, o evento acontece em “um momento importante” em que há expansão do sistema de Ciência e Tecnologia, através dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTS), e avanço do sistema universitário federal pelo chamado REUNI – Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais.
“E, neste momento, a SBPC coloca em destaque uma parte importante da educação superior, igualmente da ciência e tecnologia, que acontece na Amazônia, especificamente no Acre.”
Já o secretário geral da SBPC, Aldo Malavasi, salientou a preocupação da comissão para atrair um público considerável para o maior evento científico nacional, no Acre, e atender às expectativas dos organizadores do evento, tanto locais quanto os de outros estados.
(Jornal da Ciência)