MP e UFG querem discutir Código Florestal de Goiás

Entidades solicitam realização de novas audiências públicas aos deputados para discutir projeto em trâmite na Assembleia Legislativa e entendem que atual proposta prejudica o meio ambiente, em especial na parte que permite aos proprietários rurais constituir reservas legais em outros estados.

Entidades solicitam realização de novas audiências públicas aos
deputados para discutir projeto em trâmite na Assembleia Legislativa e
entendem que atual proposta prejudica o meio ambiente, em especial na
parte que permite aos proprietários rurais constituir reservas legais
em outros estados.

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) e a Universidade Federal de
Goiás (UFG) solicitaram aos deputados estaduais que sejam realizadas
novas audiências públicas para discutir o Código Florestal de Goiás,
cujo projeto tramita na Assembleia Legislativa.

As promotoras de Justiça Suelena Carneiro Caetano Fernandes Jayme e
Alessandra Aparecida de Melo Silva, coordenadoras respectivamente do
Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente e do Consumidor, além do
promotor Maurício Nardini, da área de meio ambiente e urbanismo,
representaram participaram da primeira audiência pública que discutiu o
novo Código Florestal.

O MP e a UFG colocaram, inclusive, seus espaços à disposição para
que novas audiências públicas sejam efetivadas e para que se possa
discutir melhor alguns pontos polêmicos no projeto e, a partir das
discussões, se alcançar um consenso.

As duas instituições consideram que a redação atual prejudica o meio
ambiente, especialmente na parte em que permite que as reserva legais
nas propriedades rurais sejam constituídas em outro Estado.

Para a promotora Suelena, não há necessidade da urgência que estão imprimindo ao projeto do Código Florestal do Estado.

Comissão
Durante reunião da Comissão Mista na tarde desta quinta-feira (27),
no Auditório Solon Amaral, o deputado Mauro Rubem (PT) apresentou 40
emendas ao projeto. Acompanham as emendas dois estudos, um da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), e outro
realizado por instituições como o próprio MP, a UFG e a Pontifícia
Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), além de entidades
ambientalistas, sobre as implicações da nova lei. Líder do governo, o
deputado Fabio Sousa (PSDB) pediu vista da matéria.

(Brasil 247) – http://www.brasil247.com/pt/247/goias247/106804/MP-e-UFG-querem-discutir-C%C3%B3digo-Florestal-de-Goi%C3%A1s.htm