Brasileiro gosta de ciência, mas não conhece seu impacto

Pesquisa afirma que população se interessa por pesquisas e lamenta falta de investimento no setor

O brasileiro é maravilhado com a ciência, tem vontade de conhecer melhor as pesquisas e é otimista com as próximas descobertas. Acredita que a cura do câncer, por exemplo, pode chegar nas próximas décadas, e uma parcela significativa garante que os carros voadores também não devem demorar tanto assim. Por outro lado, ainda tem dificuldade em reconhecer, no dia a dia, aquilo que é produzido nos laboratórios: dois em cada três acreditam que a ciência tem pouco ou nenhum impacto no cotidiano.

O panorama acima foi traçado pela primeira edição do Índice Anual da Situação da Ciência, organizado pelo Instituto 3M em 14 países desenvolvidos (EUA e Alemanha, por exemplo) e emergentes (como Índia e China), entre junho e agosto do ano passado. Cerca de mil pessoas foram entrevistadas em cada um deles. Além da curiosidade pelo tema, os brasileiros também admitiram frustrações: pouco mais da metade (52%) se arrepende por não seguir uma carreira científica, e 84% acreditam que o Brasil não valoriza tanto o assunto quanto outras nações.

Veja o texto na íntegra: O Globo