A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) continua alerta ao desmonte das políticas públicas sanitárias, científicas, educacionais e socioambientais no País, principalmente neste período de desafios profundos.
A entidade vem se posicionando firmemente desde o início da pandemia e se uniu a organizações científicas, acadêmicas e da sociedade civil em grandes frentes de defesa nas questões mais urgentes neste momento: a vida, a saúde e o SUS, a vacinação gratuita para todos, solidariedade aos mais atingidos pela crise econômica, o meio ambiente, a democracia, a ciência, a educação, entre outras.
Em janeiro, o Jornal da Ciência publicou a reportagem “Retrospectiva 2021: mais um ano do luto à luta” com as principais ações, manifestações e realizações da SBPC e suas secretarias regionais ao longo do ano passado. Dando continuidade a esta iniciativa, o Jornal da Ciência, mensalmente, atualiza nossos leitores sobre as ações da entidade para reiterar como a participação de todos é fundamental nessas lutas. Fique por dentro e faça parte!
MAIO
No dia 2 de maio a SBPC e UnB lançaram oficialmente a 74ª Reunião Anual e divulgaram a programação preliminar.
No mesmo dia a entidade endossa o manifesto em defesa da Serra do Curral, assinado por pesquisadores e sociedades científicas.
Também no dia 2, a SBPC divulga a avaliação “Sem ciência não há futuro. Sem pós-graduandos, não há ciência” de Grupos de Trabalhos sobre defasagem no valor de bolsas pagas a pesquisadores no País. O documento foi endossado por mais de 50 entidades.
Durante o mês de maio a SBPC realizou três seminários da série “Projeto para um Brasil Novo”. No dia 4 debateu direitos humanos, no dia 11 segurança pública e no dia 25 Diversidade de gênero e raça.
No dia 10 de maio, a SBPC e outras entidades científicas publicaram a nota “Risco de genocídio na Terra Indígena Yanomami e Ye’kuana- TIYY”. “Solicitamos que o governo cumpra as determinações judiciais e garanta a proteção dos direitos constitucionais dos povos indígenas. Pedimos que a comissão parlamentar acompanhe e visite as diferentes áreas indicadas nos relatórios e documentos produzidos pelos Yanomami e Ye’kuana, monitorando diretamente o conjunto de denúncias relativas ao TIYY e, particularmente, às recorrentes agressões, abusos e violência sexual perpetrados por garimpeiros”, escreveram.
Dois dias depois, 12 de maio, a entidade divulga o vídeo promocional do programa “SBPC vai à Escola”.
No dia 17, a SBPC e a ICTP.br divulgam a exposição “Faces da ciência no Brasil”, em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil. A mostra ficou em exibição de 18 de maio a 1º de junho no Espaço Cultural Ivandro Cunha Lima, no corredor do Anexo I da Câmara.
A nota contra o homeschooling foi divulgada pela SBPC no dia 19. No documento, a entidade apela aos membros do Congresso para que REJEITEM o projeto de lei que autoriza a educação domiciliar. Mais de 50 entidades endossaram o documento.
No mesmo dia, SBPC, ABC e ABI se manifestam em defesa da democracia e das eleições. Em nota, as entidades conclamam “todos os cidadãos que valorizam a ética e a decência a se unirem em defesa do regime democrático, cuja implantação custou tantos esforços e mesmo vidas ao nosso povo”.
No dia 25 de maio, a ICTP.Br, da qual a SBPC faz parte, se posiciona criticamente sobre projetos que ferem princípios constitucionais. Em nota, as entidades que formam a Iniciativa para a Ciência no Parlamento manifestam “sua veemente crítica ao documento em que três instituições formadas por militares formulam um projeto de Brasil contrário aos valores éticos e políticos que norteiam a Constituição cidadã de 1988”.
Um dia depois, 26 de maio, a SBPC lança página com orçamentos governamentais dedicados à ciência. Objetivo da iniciativa é auxiliar coberturas jornalísticas que abordem desenvolvimento científico no País e o universo político.
No dia 27, a SBPC divulga a nota de repúdio contra os cortes ilegais na ciência brasileira. “É inacreditável que, mesmo depois de todas as contribuições da ciência nestes anos difíceis da pandemia de covid-19, a ciência siga sendo atacada pelo governo federal”, protesta a entidade no documento. Mais de 60 sociedades científicas subscrevem nota.
Jornal da Ciência