A comunidade científica brasileira esclarece

A invasão do Instituto Royal, nesta madrugada, com a retirada de cães usados em pesquisa e a depredação de parte de suas instalações, revela o desconhecimento por parte de quem praticou tais atos sobre a importância da utilização de animais para o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos para o ser humano bem como de outras espécies animais.

A invasão do Instituto Royal, em São Roque, nesta madrugada, com a retirada de cães usados em pesquisa e a depredação de parte de suas instalações, revela o desconhecimento por parte de quem praticou tais atos sobre a importância da utilização de animais para o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos para o ser humano bem como de outras espécies animais. O Instituto Royal é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), criada para promover o desenvolvimento e pesquisa de tecnologias inovadoras, por meio de investimentos, conhecimentos, formação de profissionais e interação com universidades brasileiras e internacionais, gerando soluções para as demandas globais.

O Instituto realiza estudos de avaliação de risco e segurança de novos medicamentos. Todos seus experimentos são conduzidos de acordo com protocolos utilizados internacionalmente pela OECD (Organization for Economic Co-operation and Development), ISO (International Organization for Standardization), EMEA (European Medicines Agency), ICH (International Conference on Harmonisation of Technical Requirements for Registration of Pharmaceuticals for Human Use), dentre outros. Além disso, as pesquisas atendem a todas as exigências feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o registro destas novas moléculas. A instituição atua em conformidade com os Princípios das Boas Práticas de Laboratório (BPL), é monitorado pela Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e está regularmente inscrito e credenciado junto ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea).

O Instituto Royal já realizou várias pesquisas, que contribuíram para o desenvolvimento de novos medicamentos e biofármacos para a indústria farmacêutica nacional e que já foram depositados na Anvisa, para os procedimentos regulatórios exigidos pela agência, colaborando assim ativamente para o desenvolvimento da ciência e da inovação nacional.

Todos os estudos envolvendo animais são previamente submetidos ao Comitê de Ética para o Uso em Experimentação Animal, respeitando os preceitos éticos de experimentação estabelecidos pelo Concea. As atividades do instituto  vão desde o planejamento experimental até a execução de estudos pré-clínicos destinados a diferentes tipos de setores produtivos (produtos farmacêuticos, produtos para a saúde, dispositivos médicos, agrotóxicos, produtos químicos e veterinários, aditivos para rações e alimentos, entre outros) do mercado brasileiro e internacional, dentro do mais alto padrão técnico-científico,

A comunidade científica gostaria ainda de deixar claro que os estudos e pesquisas desenvolvidos nas dependências do Instituto são elaborados por profissionais capacitados de renome internacional, e contam, inclusive, com acompanhamento de representantes de entidades protetoras dos animais.