Especialistas debatem internacionalização da ciência brasileira na SBPC

O professor Paulo Artaxo, da USP, e outros especialistas debateram sobre os desafios, avanços e retrocessos da ciência brasileira no cenário atual durante a reunião anual da SBPC

“O país precisa traçar um caminho para internacionalizar a nossa ciência”. A afirmação é do professor da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Artaxo, coordenador da mesa-redonda da 74ª reunião anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC), realizado na Universidade de Brasília (UnB) os palestrantes Luiz Davidovich (UFRJ), Aldo Malavasi (SBPC/CTMSP) e Sergio Machado Rezende (UFPE) foram os convidados do debate que ocorreu nesta terça-feira (26/7), de forma presencial, no campus Darcy Ribeiro da Asa Norte.

Durante a sessão Grandes Projetos de Cooperação Internacional da Ciência Brasileira os convidados traçaram um panorama sobre os avanços e retrocessos no campo da ciência ao longo das últimas décadas e chamaram a atenção para os últimos acontecimentos políticos que acentuaram os atrasos na área.

Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Luiz Davidovich disse que o Brasile stá envolvido em grandes projetos científicos, mas necessita aumentar a participação.

“O Brasil está envolvido em alguns projetos importantes, mas precisamos aumentar até por conta da soberania nacional. Nós temos a questão do clima, da Antártida que também é uma questão global, o problema do Oceano também é importante para o Brasil porque ele está sendo destruído ao pouco com a poluição de plásticos, a internet evidentemente tem uma grande importância no mundo e exige uma regulamentação, a inteligência artificial também assume patamares incríveis e o Brasil precisa assumir tudo isso. Além das questões da saúde, da poluição, podemos estar fora disso? Claro que não. São desafios para o Brasil.”

Veja o texto na íntegra: Correio Braziliense