Grupos mais vulneráveis na mira

Ao mesmo tempo em que a taxa de homicídios nacional recuou, aumentaram os ataques a grupos específicos - como indígenas e LGBTQIA+ - desde o início da pandemia. O panorama da violência sofrida pelos brasileiros e sua evolução pós-pandemia é o tema da nova edição especial do Jornal da Ciência. Baixe o seu exemplar gratuitamente e confira!

O ano de 2020 ficou marcado para sempre como o ano da tragédia sanitária causada pela pandemia de covid-19 que só até dezembro já havia matado 1,8 milhão de pessoas no mundo. O Brasil foi um dos países – com Estados Unidos, México e Índia – que liderou esse triste ranking. Porém, enquanto os brasileiros morriam aos milhares sem vacina – que só chegou por aqui em janeiro de 2021 – também eram atingidos por outra “epidemia” mais conhecida por aqui: a violência.

Estatísticas divulgadas este ano – como as do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, do Ipea e da Comissão Pastoral da Terra – mostraram que, embora tenha havido uma queda na taxa de homicídios em geral, houve uma reversão dos indicadores de Mortes Violentas Intencionais (MVI) que vinham em tendência de queda desde 2017.

Segundo os próprios pesquisadores que trabalharam nos dados, houve uma piora de qualidade dos indicadores por um lado, e um crescimento da violência direcionada a grupos específicos por outro. Ou seja, aqueles que, historicamente, são as maiores vítimas da violência no Brasil, entre eles os indígenas, os negros, os LGBTQIA+ e as mulheres.

O panorama da violência sofrida pelos brasileiros e sua evolução pós-pandemia é o tema da nova edição do Jornal da Ciência Especial. Cientistas, pesquisadores e especialistas foram entrevistados e ajudaram a entender o que levou à piora dos indicadores, principalmente no caso de grupos mais vulneráveis da população. A publicação está disponível para download gratuito no site do Jornal da Ciência Online. Baixe o seu exemplar e confira.

Janes Rocha – Jornal da Ciência