Legado de pesquisadores mineiros tem impacto dentro e fora de MG

“Minas tem universidades importantes e instituições de grande tradição e pesquisa, como as Fundações Ezequiel Dias (Funed) e Oswaldo Cruz (Fiocruz Minas)”, ressalta Cristiana Ferreira Alves de Brito, secretária regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência em Minas Gerais (SBPC-MG)

Na história da Ciência e Tecnologia brasileira e mundial há um capítulo extenso dedicado a Minas Gerais. O estado concebeu alguns dos cérebros mais aptos a descobrir soluções para proteger e evoluir a sociedade.

Vital Brazil, o sanitarista internacionalmente famoso por ter desenvolvido os soros antiofídicos que salvam milhões de vidas no mundo, era mineiro de Campanha. Carlos Chagas, o pesquisador mundialmente respeitado pela descoberta da doença de Chagas, provocada por um protozoário até então desconhecido, nasceu em Oliveira. Marcos dos Mares Guia, bioquímico de Santa Bárbara, foi quem comandou os estudos que resultaram no desenvolvimento da insulina recombinante, considerada um grande avanço no tratamento do diabetes. Djalma Guimarães, geocientista de Santa Luzia, descobriu, em Araxá, jazidas de nióbio, o elemento raro usado na construção de foguetes a máquinas de ressonância magnética, com 98% das reservas do planeta localizadas no Brasil.

Do passado ao presente, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais desenvolveram um ‘nanoscópio’, equipamento óptico que revela imagens um bilhão de vezes menor que o metro – invenção que estampou, em fevereiro de 2021, a capa da revista científica britânica Nature. Paralelamente, nascia também com sotaque mineiro outra resposta a uma das grandes perguntas da atualidade: a primeira vacina brasileira contra a covid-19 (SpiNtec), desenvolvida por cientistas da UFMG e parceiros.

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