Membros do MBL e estudantes da UFPR entram em confronto em Curitiba

Em nota de apoio à UFPR, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) diz que "espera providências das autoridades, no sentido de responsabilizar os invasores e evitar a repetição desse tipo de conduta, que ofende os valores pelos quais se pauta o mundo acadêmico no Brasil e no mundo"

Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) e estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) entraram em confronto na última sexta-feira, 1º de setembro, dentro de um dos campus da instituição, em Curitiba, capital do Estado. Na quarta, 6, a UFPR usou as redes sociais para alegar, com base nas imagens de monitoramento e com as gravações feitas pelo próprio MBL, que o grupo foi o responsável por provocar os estudantes e iniciar a confusão.

O conflito teria começado porque o MBL queria pintar de branco as paredes do Centro Acadêmico do curso de História que, segundo o grupo, estava depredado e com mensagens políticas de inclinação de esquerda, “Encontramos pichações de comunismo, de anarquismo, de símbolos satânicos e do rosto do ditador norte-coreano Kim Jong-un”, disse o Movimento Brasil Livre, em resposta aos questionamentos feitos pela reportagem.

Já a UFPR afirma que o MBL filmou os estudantes e as instalações da universidade sem autorização e provocou os alunos durante toda a confusão. Diz ainda que o grupo, em depoimento à polícia, deu uma versão diferente do que mostram as câmeras de monitoramento da instituição.

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