Na universidade, aliança contra os ataques à ciência

Para se posicionar diante desse cenário, um grupo de mais de 50 pesquisadores de todas as regiões do Brasil começou a se organizar para oferecer respostas baseadas no melhor do conhecimento científico de um modo acessível à população. Dessa articulação surgiu a Coalizão Ciência e Sociedade

Na última semana, por pelo menos cinco vezes o presidente Jair Bolsonaro questionou dados científicos produzidos por um instituto de pesquisa federal. “Tenho a convicção que os dados são mentirosos”; “poderiam não estar condizentes com a verdade”; “prejudicam e atrapalham o País”; “esses dados servem para quê?” foram algumas das frases usadas por Bolsonaro para desmerecer as informações fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre o desmatamento da Amazônia.

Esta não foi a primeira vez que o conhecimento científico foi posto em xeque ou ignorado pelo governo. Não é a primeira vez que a ciência foi posta em xeque ou ignorada pelo governo, principalmente na área ambiental – de informações sobre aquecimento global à definição de espécies ameaçadas de extinção ou o tamanho das áreas preservadas.

Para se posicionar diante desse cenário, um grupo de mais de 50 pesquisadores de todas as regiões do Brasil começou a se organizar para oferecer respostas baseadas no melhor do conhecimento científico de um modo acessível à população. Dessa articulação surgiu a Coalizão Ciência e Sociedade.

Apartidário, o grupo é formado por pesquisadores de relevante atuação científica, com disponibilidade de tempo para contribuir no diálogo entre conhecimento científico e as demandas da sociedade.

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