Pesquisadora sofreu ataques após estudar cloroquina: ‘quis sair do Brasil’

Interferências, autocensura e censura são os temas de uma pesquisa divulgada pela Frente Parlamentar da Educação, feita em parceria com o Observatório do Conhecimento, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, o Observatório Pesquisa, Ciência e Liberdade e o Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo

A publicação de uma pesquisa é sempre motivo de comemoração, principalmente no ambiente acadêmico. Já para a pesquisadora Andréa Stinghen resultou em uma série de ataques pessoais contra seu trabalho. Em 2021, no auge da pandemia do coronavírus, ela publicou uma pesquisa sobre os efeitos tóxicos da cloroquina nos vasos sanguíneos.

Na época em que o estudo foi publicado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores já defendiam o uso do remédio para tratamento da covid-19 — sem eficácia comprovada. “Considero que foi o pior momento da minha carreira e tenho 30 anos de trajetória acadêmica. Foi o momento que eu me questionei, me deprimi, pensei em largar tudo e ir embora do Brasil”, conta a professora, que também é orientadora de mestrado e doutorado na UFPR (Universidade Federal do Paraná).

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