Por que a retirada legal de madeira da Amazônia é tão difícil?

O Ecoa/UOL conversou com Luciana Barbosa, coordenadora do Grupo de Trabalho de Meio Ambiente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), sobre como a prática ocorre no País

Cadeiras, mesas, pás de ventiladores ou um simples palito de picolé. Olhe ao redor, é provável que exista algo feito de madeira à sua volta. Mas, para que esses utensílios existam, é inevitável que árvores sejam cortadas e, obviamente, deixem de existir. Claro, essa é a regra do jogo para exploração de recursos naturais, mas é possível fazer isso de maneira responsável e sustentável.

Parte desses produtos são feitos a partir de árvores plantadas para esse fim como eucaliptos e pinhos. Outra parte, vem de madeiras mais nobres, encontradas nas florestas do país. Para se explorar esse tipo de madeira, legalmente, o primeiro passo é seguir os chamados planos de manejos florestais. No entanto, é um choque olhar os dados – mais de 50% da madeira extraída da Amazônia tem origem ilegal e pelo menos 70% desse produto vai para o mercado nacional.

Mas será que a retirada legal da madeira da Amazônia é assim mesmo tão difícil? Será que é possível equiparar a extração com práticas sustentáveis e que respeitem a regeneração das florestas e dos seus povos originários? Ecoa conversou com especialistas para entender estes pontos.

Veja o texto na íntegra: Ecoa/UOL