Por que cientistas criticaram programa federal que prevê R$ 1 bi para reverter fuga de cérebros

“Esse novo pacote vai além da bolsa, tem apoio para bancada, infraestrutura de pesquisa, plano de saúde e previdência privada. Ele nos remete a uma política interna de retenção que tenha as mesmas condições, para que os novos talentos não saiam do País", afirma Francilene Garcia, vice-presidente da SBPC

O anúncio do programa do CNPq, órgão de fomento à pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia, para repatriar cientistas brasileiros vivendo no exterior caiu como uma bomba no meio acadêmico, uma parte dele em greve por reivindicação salarial.

O novo programa federal oferece bolsas de valores de R$ 10 mil a R$ 13 mil e verba para montar laboratório, além de plano de saúde e auxílio aposentadoria.

O objetivo declarado é combater a “fuga de cérebros”, dando aos cientistas incentivos para voltarem ao Brasil.

Cientistas de diversas instituições de pesquisa do País, além de entidades representativas da classe, como a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SPBC), consideram a repatriação de talentos uma iniciativa importante, mas criticaram a nova bolsa.

Veja o texto na íntegra: Estadão

O Estado de S. Paulo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.