“Que a gente valorize a nossa democracia”

Ana Tereza Ribeiro de Vasconcelos, pesquisadora do LNCC/MCT e membro da Diretoria da SBPC, pede em vídeo que as pessoas votem com serenidade e esperança, e que analisem se as propostas dos candidatos têm como bandeira princípios para uma sociedade mais justa e soberana

Ana Tereza

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) lançou no começo de outubro um alerta pelo voto consciente nas eleições deste ano. Em uma série de vídeos postados nas redes sociais, membros da Diretoria da entidade falam da importância das pessoas se informarem e refletirem sobre quais candidatos oferecem propostas para um País que respeita a democracia, que valoriza a Educação, a diversidade cultural, étnica, religiosa, a integridade e o Meio Ambiente, e que apoia o conhecimento científico como forma de superar os imensos desafios sociais e econômicos que o Brasil tem pela frente.

Ana Tereza Ribeiro de Vasconcelos, pesquisadora do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCT) e membro da Diretoria da SBPC, reitera que a SBPC é uma entidade sem fins lucrativos e por seu estatuto “é vedada a participação direta em campanhas de interesse político-partidário ou eleitorais, sob quaisquer meios ou formas”, mas ressalta que nos seus 74 anos de vida, tem se pronunciado naquilo que acredita. “Somos uma sociedade apartidária e política. Entretanto, em todos esses anos, produzimos documentos que são base para vários processos para o desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da educação e da cultura no Brasil. E é nesse sentido que temos um documento na nossa página onde listamos o que para nós é extremamente importante nessa eleição”, diz.

Ela também pede que antes da votação, se analise as propostas e a vida política dos candidatos, se eles têm como bandeira todos os princípios defendidos pela entidade, para uma sociedade mais justa e soberana. “Eu espero que no dia 30 tenhamos um momento de votação com muita serenidade, tranquilidade e esperança. E que a gente valorize, mais do que nunca, a nossa democracia”, afirma.

Jornal da Ciência