Repensando a bioeconomia na Amazônia

Em artigo para a nova edição especial do Jornal da Ciência, os pesquisadores Adalberto Luis Val, do Inpa, e Jacques Marcovitch, da FEA/USP, alertam para a urgência em melhorar os indicadores sociais a fim de viabilizar o potencial econômico da floresta em pé

A Amazônia demanda ações imediatas em relação aos baixos Indicadores de Desenvolvimento Humano da região que convivem com a riqueza dos recursos naturais renováveis do seu entorno. É o que defendem os pesquisadores Adalberto Luis Val, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e Jacques Marcovitch, da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP), em artigo especial para a nova edição do Jornal da Ciência Especial.

No texto (página 13), Val e Marcovitch alertam para a urgência de focar no bem-estar das comunidades locais para elevar a qualidade de vida, promover a distribuição mais equânime de oportunidades e conservar a biodiversidade.

Para viabilizar o potencial econômico da floresta em pé é necessário identificar fatores críticos da sustentabilidade de cadeias de valor com base na biodiversidade. Trata-se, afirmam os pesquisadores, de promover essas cadeias harmonizando-as com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 2030, incluindo a erradicação da pobreza, a segurança alimentar, o empreendedorismo para a geração de renda e empregos decentes.

Com o tema Bioeconomia, a edição 796 do Jornal da Ciência Especial traz entrevistas com pesquisadores e especialistas que analisam o surgimento, a conceituação e o desenvolvimento deste que está sendo considerado um novo modelo de desenvolvimento econômico. Um modelo capaz de mobilizar investimentos, emprego, renda para uma economia “verde” e descarbonizada.

A edição está disponível gratuitamente para download em PDF. Acesse!

Janes Rocha – Jornal da Ciência