SBPC amplia o número de sócios institucionais

Renato Janine Ribeiro, presidente da entidade, afirma que os sócios institucionais têm consciência que estão contribuindo para fatores importantes para o desenvolvimento do Brasil como ciência, educação, cultura, meio ambiente, saúde, inclusão social e tecnologia

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que luta há mais de 70 anos pelo avanço científico e tecnológico e pelo desenvolvimento educacional e cultural do Brasil, conta com sócios institucionais estabelecidos no Artigo 4º de seu Estatuto – para que empresas e organizações possam potencializar seu trabalho. Quem adere apoia o desenvolvimento da ciência no País, por meio de contribuições financeiras que possibilitem a realização de ações e eventos relevantes.

Os sócios institucionais são divididos em três categorias – Diamante, Ouro e Prata, com benefícios distintos. Atualmente, a entidade tem seis sócios institucionais – Centro Alemão de Ciências e Inovação São Paulo, Complexo Pequeno Príncipe, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Fundação Péter Murányi e Microbiológica.

Renato Janine Ribeiro, presidente da SBPC, afirma que os sócios institucionais têm consciência que estão contribuindo para fatores importantes para desenvolver o Brasil como ciência, educação, cultura, meio ambiente, saúde, inclusão social e tecnologia. “Todos esses fatores são caros à SBPC e é muito importante que empresas e organizações assumam o papel de apoiadores porque assim estarão contribuindo para o desenvolvimento do Brasil. É um jogo de ganha-ganha, mas quem sai ganhando mesmo é Brasil”, afirma.

Desde a sua criação, em 1948, a SBPC tem se dedicado ao desenvolvimento do País. Seus primeiros anos coincidiram com a institucionalização da ciência no Brasil, com a criação, pelo governo federal, de organizações como o CNPq e a Capes, em 1951 – organizações aliadas a uma rede de instituições de ensino superior que se estruturava – e o fortalecimento da comunidade científica, que permitiram ao País demonstrar a capacidade de criar e utilizar conhecimento científico e tecnológico.

A SBPC tem participado ativamente de todos os momentos cruciais da ciência brasileira nas últimas décadas, em particular na definição de políticas públicas para a Ciência & Tecnologia, com a inserção de um capítulo na Constituição Brasileira, e a criação de Fundações de Amparo à Pesquisa, em quase todos os estados.

Nesse período eleitoral, a SBPC vai entregar aos presidenciáveis, durante atividade da 74ª Reunião Anual, um documento que está sendo elaborado durante as discussões de seminários temáticos na série “Projeto para um novo Brasil”. Estas e outras ações são movidas pelo idealismo de cientistas que acreditam na ciência como propulsora do desenvolvimento do País.

Para Cláudia Linhares, secretária-geral da SBPC, a ampliação do número de sócios institucionais, em tempos econômicos e sociais tão difíceis para o Brasil, representa um “enorme reconhecimento das empresas ao trabalho da SBPC, à importância das suas causas e, mais ainda, um alinhamento e compromisso com essas causas”.

A secretária-geral explica que um dos focos dessa gestão é continuar esse trabalho de difusão do ideário da SBPC junto às empresas, “do convite a elas para unir-se a nós na defesa da ciência, tecnologia e inovação brasileiras, uma vez a união de toda a sociedade civil em torno dessas bandeiras é o que trará o Estado Brasileiro a engajar-se no fortalecimento de CT&I”.

Para ter mais informações sobre os benefícios do sócio institucional da SBPC acesse aqui.

Jornal da Ciência