Sistemas de interação popularizam Inteligência Artificial

Pesquisa e desenvolvimento de IA começaram na década de 50, mas questões éticas e sociais que ela suscita são bem atuais. Confira na nova edição do Jornal da Ciência Especial

sistemas jc especialO lançamento do ChatGPT em novembro de 2022 acelerou a humanidade no modo Inteligência Artificial (IA). O mérito da OpenAI, empresa que desenvolveu o ChatGPT, e das demais big techs é popularizar esse sistema que, na verdade, vem sendo desenvolvido há quase 70 anos.

O termo Inteligência Artificial foi cunhado logo após o fim da 2ª Guerra Mundial, em um workshop no Dartmouth College (New Hampshire, EUA), organizado em 1956 pelo matemático e cientista da computação John McCarthy. O evento reuniu os maiores cérebros no desenvolvimento da IA, muitos dos quais trabalhavam com o matemático e criptógrafo estadunidense Claude Elwood Shannon (1916-2001), da Universidade de Michigan, que ficou conhecido como “o pai da teoria da informação”. Do outro lado do Atlântico, um dos maiores estudiosos do tema era o cientista inglês Alan Touring (1912-1954), que ficou mais conhecido por ter decifrado códigos de comunicação dos nazistas alemães.

Há um debate hoje entre os pesquisadores e estudiosos do tema sobre o conceito de IA, explica a comunicóloga, jornalista e professora de Comunicação na Universidade Federal do Piauí (UFPI), Ana Regina Rego. Responsável também pela Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD Brasil), Ana Regina Rego disse que não há consenso sobre o termo “inteligência”, porque de fato a IA não preenche os requisitos para ser considerada como tal pela ciência, que entende como a capacidade de explicação, compreensão e interpretação.

Leia a reportagem completa na nova edição do Jornal da Ciência Especial (nº 804), já disponível para download gratuito no site do JC.

Janes Rocha – Jornal da Ciência