Conselhão terá nomes ligados à inovação, mas “velha guarda” do PIB e sindicatos seguirão na lista

O Planalto quer usar a reforma do Conselhão como sinal de que dialogará mais com setores vistos como modernos da economia. Antes dominado por industriais e sindicalistas, o grupo abrirá espaço para nomes ligados à inovação. Na lista encaminhada à presidente Dilma estão o neurocientista Miguel Nicolelis e as presidentes da SBPC, Helena Nader, e da associação nacional de energia eólica, Elbia Ganooum. “É a composição da velha guarda do PIB com a nova”, diz um palaciano.

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As matérias-primas da riqueza

O Brasil quer ser um eterno emergente ou chegar logo à condição de país desenvolvido? A questão é importante, especialmente em um momento em que o governo federal faz cortes profundos nos orçamentos dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

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SBPC critica projeto de lei sobre ensino do criacionismo

A SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) solicitou em ofício a todos os deputados federais que seja arquivado o projeto de lei proposto em 13 de novembro pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para tornar obrigatório na educação básica pública e privada do país o ensino do criacionismo, ou seja, do surgimento do mundo e dos seres vivos com base na interpretação literal da Bíblia.

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Sergio Machado Rezende: Eduardo e a ciência e tecnologia

Com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, o PSB pleiteou a condução do MCT. Em 2002, o presidente da sigla era Miguel Arraes –que, nas três vezes em que governou Pernambuco, deixou marcas importantes para a ciência. Uma delas foi a criação, em 1989, da Facepe, primeira fundação estadual de apoio à ciência do Nordeste, inspirada na Fapesp.

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Governo de SP veta o uso de animais em testes de cosméticos

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), sancionou ontem uma lei que veta o uso de animais em testes de cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes no Estado. A medida ainda precisa ser regulamentada para entrar em vigor.”Há métodos alternativos, como testes in vitro e metodologias usando computadores”, justificou o governador.A multa para a empresa que não cumprir a lei é de cerca de R$ 1 milhão por animal. O projeto de lei 777/2013 foi proposto pelo deputado estadual Feliciano Filho (PEN) no fim de outubro, dias após a invasão do Instituto Royal, em São Roque (SP), quando ativistas soltaram cães da raça beagle que eram usados em pesquisas de remédios. O texto, que tramitou em regime de urgência, não proíbe testes em animais na indústria farmacêutica.

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Ciência

Em carta publicada na editoria Painel do Leitor, a presidente da SBPC, Helena Nader, se manifesta contra nota publicada no jornal no dia anterior: “Quero manifestar minha extrema preocupação com a informação de que a presidente Dilma ofereceu o MCTI ao PSD como recompensa por apoio eleitoral (Painel, 19/1).É preciso entender que ciência, tecnologia e inovação precisam de regularidade de orçamento e de gestão e que outros países têm investido pesado na agenda de pesquisa e inovação tecnológica como combate à crise”.

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Ciência

Folha publica carta assinada pela presidente da SBPC, Helena Nader, em resposta a uma nota publicada no dia anterior. No texto, Helena diz, “quero manifestar minha extrema preocupação com a informação de que a presidente Dilma ofereceu o MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) ao PSD como recompensa por apoio eleitoral (Painel, 19/1). É preciso entender que ciência, tecnologia e inovação precisam de regularidade de orçamento e de gestão e que outros países têm investido pesado na agenda de pesquisa e inovação tecnológica como combate à crise”.

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Instituto dos beagles anuncia fechamento

Em entrevista à edição do jornal Folha de S. Paulo, a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), se manifestou sobre o fechamento do Instituto Royal, invadido no mês passado por ativistas, que levaram 178 cães da raça beagle que eram usados em pesquisas. Para ela, o fechamento representa “um dia de luto para a ciência”. De acordo com ela, os prejuízos para o Brasil são “incalculáveis”, pois o país perde o único laboratório credenciado e capacitado para análise de medicamentos antes da aplicação em humanos.

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